O Google já investe em balões de internet e comprou uma empresa de drones com o objetivo de levar conexão a regiões onde o acesso é restrito. O próximo passo pode ser o investimento em satélites. A gigante, junto da Fidelity Investiments, anunciou um investimento US$ 1 bilhão nos planos da SpaceX e agora controlará 10% da empresa do bilionário Elon Musk, que também fundou a Tesla Motors.
A SpaceX, inicialmente foi criada para alavancar o transporte espacial e reduzir custos para torná-la mais financeiramente viável. No entanto, na semana passada ela começou a discutir o lançamento de satélites para internet, e atraiu o interesse do Google.
Há alguns problemas com a ideia da SpaceX de disparar internet para o planeta do espaço, pelo menos a princípio. Isso porque existem dois modos principais de fazer isso: utilizando lasers ou ondas de rádio, e cada uma delas tem seus pontos contra.
A primeira alternativa é a última palavra em pesquisas sobre conectividade, oferecendo velocidade e precisão. Nos testes da Nasa, foi possível atingir velocidades de download de 622 Mbps na Lua utilizando internet a laser, o que é muito mais do que a maioria esmagadora das pessoas no mundo tem em suas casas, incluindo os países mais desenvolvidos.
No entanto, os lasers também não são perfeitos. Pelo fato de não serem nada além de luz, eles podem ser refletidos pelas nuvens, tornando a tecnologia pouco utilizável em dias de tempo ruim.
A segunda opção não é diferente do que nós conhecemos hoje. Os satélites utilizariam o mesmo tipo de ondas de rádio que hoje permitem a conectividade do seu celular. A questão é que a SpaceX não tem hoje a licença necessária para poder operar desta forma.
Sem a possibilidade de usar lasers e sem licença para usar ondas de rádio, a SpaceX dificilmente conseguiria se estabelecer. Caso consiga realmente colocar seus planos em prática, tudo indica que em pouco tempo o Google terá satélites de internet no espaço.
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